A ”nova sensação” dos aficionados por tecnologia tem sido o Chat GPT. Lançado no final de 2022 pelo laboratório de pesquisas em inteligência artificial OpenAI, mas que só recentemente alcançou fama por aqui.
O “Generative Pre-Trained Transformer”, ou “transformador pré-treinado generativo”, consiste num algoritmo que captura informações na internet e tem a capacidade de elaborar textos, letras de música, poesias e códigos de programação. Por exemplo, em resposta a questionamento de usuários, de forma inteligente e criativa.
O potencial dessa tecnologia é gigante, e certamente contribuirá para transformações capazes de revolucionar a forma como executamos determinadas funções e atividades.
A Microsoft recentemente divulgou que integrará a ferramenta ao seu aplicativo de reuniões e mensagens, Teams. O Google rapidamente respondeu ao alvoroço anunciando o seu Chatbot BARD, o mais novo rival do Chat GPT.
Mas a pergunta que fica no ar é: entre a empolgação e o ceticismo, qual o impacto dessa nova tecnologia na sociedade atual?
Inicialmente, é importante ressaltar que, dada a qualidade das respostas do Chat GPT – ainda em fase de testes – não é difícil prever que atividades pouco criativas ou de fácil repetição. Essas serão, certamente, as primeiras a serem substituídas pelo “robô”. Na advocacia, petições simples, contratos “cópia e cola” e respostas a consultas pouco inspiradas dispensarão o “humano”.
Linguagem de programação simples? Também. Não adianta, é irresistível.
Assim, muitos advogados, contadores, atendentes etc. estão sim, com os empregos em risco, caso não se adaptem à nova realidade.
A boa notícia é que a nova inteligência artificial pode ser uma aliada desses profissionais. Pois, pode auxiliar a executar a parte mais “burocrática” e servir de apoio para serviços cada vez melhores e mais criativos. E o que dizer da música, da arte e dos contos e poesias criadas pelo robô?
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