Hoje é o dia daqueles que arregaçam as mangas.
Analisando alguns dados e números recentes, não pudemos ignorar o fato de que quase 97% das empresas do Brasil são de pequeno e médio porte*. Isso significa que a grande maioria dos empreendimentos nacionais não são formados de grandes corporações, cheias de dinheiro, faturando muito bem todos os anos e com lucros garantidos.
A maioria das empresas é composta de empresários e empregados que se juntam para fazer acontecer, gente que sua a camisa todos os dias, dão duro, não veem tempo ruim para fazer negócios, que não dormem no ponto e nem perdem oportunidades. São empresas que nadam contra a maré dos altos encargos, da concorrência acirrada, da falta de capital de giro.
São batalhadores. E o Brasil é formado de batalhadores.
Aquela imagem do “patrão” sentado em sua poltrona larga de couro, com os pés na mesa fumando charuto enquanto os lucros crescem infinitamente é uma grande falácia do que o Brasil de fato apresenta.
Empresários acordam cedo para abrir suas portas, conferir o caixa, registrar vendas, contratar funcionários, capacitar pessoas. Funcionários também acordam cedo, prospectam clientes, ajeitam seus pontos comerciais, buscam soluções e propõe ideias.
Se formos pensar em um cenário que mais representa o Brasil, ele é feito de empresários e empregados que juntos arregaçam as mangas e não fogem do suor nosso de cada dia.
É claro que existem responsabilidades diferentes e, como tudo, cada lado tem suas vantagens e desvantagens.
Existem maus empregadores, assim como existem maus empregados. Existem bons empresários, como também existem bons funcionários. O ecosistema corporativo gira em torno do equilíbrio desses dois papéis. Cada um depende do outro, e sem essa parceria e cumplicidade nenhum conseguiria manter a sobrevivência.
Por um lado o funcionário tem ponto para bater (é lei), hora para cumprir, metas para alcançar. Ao mesmo tempo ele é resguardado por uma legislação trabalhista que o protege de maus tratos, exploração e ainda garante suporte em caso de desemprego.
Por outro lado o empresário pode até chegar a hora que quiser na empresa, mas ele sabe que cada minuto perdido é faturamento perdido. Ele coloca dinheiro de seu próprio bolso, arriscando a segurança financeira de sua família para abrir um negócio (e olha que as estatísticas não são favoráveis para quem pensa em abrir uma empresa no Brasil).
Em nosso dia-a-dia no escritório lidamos com situações trabalhistas, fiscais, legais, jurídicas que comprovam para a gente o quanto o empresário e o empregado são ambos trabalhadores, que suam suas camisas, para juntos garantir pão na mesa de suas famílias.
Celebramos o trabalho, mas celebramos dessa forma: entendendo que ele é de todos, e só com muito trabalho é que podemos mudar as coisas, melhorar o Brasil, ter uma vida melhor e garantir o sustento de cada família.
Por um dia do trabalho onde empresários e empregados compreendam a importância dessa relação harmônica e que todos se orgulhem do suor nosso de cada dia.
Feliz dia do trabalho para todos aqueles que realmente trabalham!
* Fonte: O POVO (https://bit.ly/2DlPpMm)
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